Na semana passada eu finalmente pude atualizar a minha versão do Blogger para o novíssimo Blogger Beta, agora sob responsabilidade do Google e com diversas novidades que ainda nem comecei a explorar.
Celebrei bastante a possibilidade de agora poder classificar livremente meus posts através das conhecidas tags, geralmente chamadas nos blogs de categorias. Esse tipo de classificação livre de conteúdo, seja ele texto, imagem, vídeo ou áudio é conhecido como folksonomia e foi criado pelo arquiteto de informação Thomas Vander Wal.
O termo original (“folksonomy”), em inglês, surgiu a partir da junção de duas palavras: “folks” (povo, gente) e “taxonomy" (taxonomia). Taxonomia, segundo o Dicionário Houaiss, é a “ciência que lida com a descrição, identificação e classificação dos organismos, individualmente ou em grupo (...)”. Diante dessa conceituação podemos então nos referir à folksonomia como sendo a "classificação popular" de qualquer conteúdo.
A folksonomia é uma das características mais marcantes em aplicações e sites que seguem o conceito Web 2.0, permitindo que os próprios usuários classifiquem livremente determinado conteúdo através de palavras-chaves e compartilhem as tags com outros usuários do sistema.
É interessante notar que utilizar a folksonomia para classificar informações abre espaço para que diferenças culturais estejam ainda mais visíveis na Internet. Um artigo sobre capoeira pode, por exemplo, ser classificado por uns com a tag "dança", por outros com a tag "artes marciais" e por inúmeros outros usuários como "cultura popular", "música" ou até ser classificado com todas essas palavras-chaves, o que certamente amplia as possibilidades de pesquisa pelo assunto em questão e rechea os resultados com itens que foram classificados com a mesmas tags pelos próprios usuários.
É uma tremenda quebra de paradigma, o processo de busca deixa de ser algo engessado para se transformar num mar de resultados que leva em consideração aspectos culturais e características pessoais e intelectuais de quem classificou determinado item. Navegar através das tags é um meio bastante eficiente de encontrar o resultado desejado, as classificações tornam-se menos genéricas e muito mais específicas, estimulando inclusive, através do compartilhamento de tags, a aproximação de usuários que possuem interesses comuns.
É mais uma característica que agrega poder ao conceito de inteligência coletiva e produção colaborativa que parece ser o novo rumo que a Internet irá tomar daqui para frente. Trata-se de mais uma possibilidade aberta para que os usuários deixem de ser meros espectadores e tornem-se participantes e construtores de conhecimento na web. E isso é muito positivo!
Grande abraço e até mais!
Celebrei bastante a possibilidade de agora poder classificar livremente meus posts através das conhecidas tags, geralmente chamadas nos blogs de categorias. Esse tipo de classificação livre de conteúdo, seja ele texto, imagem, vídeo ou áudio é conhecido como folksonomia e foi criado pelo arquiteto de informação Thomas Vander Wal.
O termo original (“folksonomy”), em inglês, surgiu a partir da junção de duas palavras: “folks” (povo, gente) e “taxonomy" (taxonomia). Taxonomia, segundo o Dicionário Houaiss, é a “ciência que lida com a descrição, identificação e classificação dos organismos, individualmente ou em grupo (...)”. Diante dessa conceituação podemos então nos referir à folksonomia como sendo a "classificação popular" de qualquer conteúdo.
A folksonomia é uma das características mais marcantes em aplicações e sites que seguem o conceito Web 2.0, permitindo que os próprios usuários classifiquem livremente determinado conteúdo através de palavras-chaves e compartilhem as tags com outros usuários do sistema.
É interessante notar que utilizar a folksonomia para classificar informações abre espaço para que diferenças culturais estejam ainda mais visíveis na Internet. Um artigo sobre capoeira pode, por exemplo, ser classificado por uns com a tag "dança", por outros com a tag "artes marciais" e por inúmeros outros usuários como "cultura popular", "música" ou até ser classificado com todas essas palavras-chaves, o que certamente amplia as possibilidades de pesquisa pelo assunto em questão e rechea os resultados com itens que foram classificados com a mesmas tags pelos próprios usuários.
É uma tremenda quebra de paradigma, o processo de busca deixa de ser algo engessado para se transformar num mar de resultados que leva em consideração aspectos culturais e características pessoais e intelectuais de quem classificou determinado item. Navegar através das tags é um meio bastante eficiente de encontrar o resultado desejado, as classificações tornam-se menos genéricas e muito mais específicas, estimulando inclusive, através do compartilhamento de tags, a aproximação de usuários que possuem interesses comuns.
É mais uma característica que agrega poder ao conceito de inteligência coletiva e produção colaborativa que parece ser o novo rumo que a Internet irá tomar daqui para frente. Trata-se de mais uma possibilidade aberta para que os usuários deixem de ser meros espectadores e tornem-se participantes e construtores de conhecimento na web. E isso é muito positivo!
Grande abraço e até mais!
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